segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Ser bom, buscar o belo e o Justo

Como fazer o bem em um mundo que prega e incentiva o mal? Para isso precisamos saber o que é o bem. Você sabe, exatamente o que é? Já se perguntou sobre isso? Se sabe, defina isso e uma frase e coloque abaixo desse post, depois de ler.

Para entender o que é o bem, precisamos nos perguntar sobre a verdade. A Filosofia Guerreiros da Luz nos fala sobre os três tipos de verdades existentes.
1ºAs verdades relativas, ou pessoais, que mudam diante das necessidades daqueles que governam, e podem se tornar verdades comuns, mesmo não sendo. A exemplo temos o caso de alguns políticos que, por serem políticos recebem benefícios que outros, por apenas não serem, não recebem. E isso, para eles é merecimento, portanto, uma verdade. Para outros, não é.

2º Verdades essenciais são verdades que existem inconscientemente, holisticamente. Essas verdades advém das verdades absolutas, que são as terceiras. Essas verdades São universais e preexistem a moral dos tempos. Em alguns locais do planeta, um homem pode se casar com várias mulheres, em outros locais isso é bigamia.Porém, nessas duas sociedades, sabemos que matar uma das esposas é errado. A primeira é uma verdade relativa e a segunda uma verdade essencial.

3º A terceira verdade é chamada de absoluta, porque preexiste nossa razão e maneira de ver o cosmo. Uma árvore nasce, porque assim deve ser, e isso é uma verdade. Outra árvore pode não nascer porque ouve uma enxurrada de água e pedras se colocaram sobre ela, como um obstáculo. Isso também é uma verdade absoluta. Independe de nosso desejo ou vontade. Mesmo assim a natureza é sempre bela e exuberante. Ao observarmos as duas hipóteses, nos pareceria que a primeira árvore teve mais sorte, porém na natureza não há caos e tudo sempre acontece da forma como deve acontecer, e isso se expressa na beleza e leveza da natureza.

Diante disso, penso, em que momento posso fazer o bem. E a resposta me vem de pronto. Desejando não fazer o mal, buscando o bom, o belo na arte da natureza diversa e humana e o justo, porque aquilo que é justo é bom para todos e é bom para a humanidade.

Alguns pedaços de fazer o bem:

Desejo o meu bem sem desejar o teu mal. Me amo, e amo você. Caio, por vezes, mas não desejo que aconteça com você. E mesmo caindo, farei de tudo para que você não caia. Mas se cair, o ajudo a levantar. Busco meu progresso, nunca teu fracasso.

Alguns pedaços de Ver o belo:

Sinto quando desejas meu bem. Também amo você. Se eu cair sei que posso contar com você. Meu progresso é teu progresso, sinto isso em tua natureza.

Alguns pedaços do Justo:

Se for bom para você e para mim, é justo. Se você me ama e eu te amo, é justo esse amor. Se eu cair e você me auxiliar e se você cair e eu te auxiliar, isso é justo. Se teu progresso não diminuir o meu, isso é justo.

E dai, da pra fazer?

Rigoberto Franceschi, Dirigente dos Templos Guerreiros da Luz

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Analfabetismo Emocional


  Antes me sentia analfabeto, hoje, de tantas tentativas,aprendi a identificar algumas situações. Nascemos analfabetos emocionais e consequentemente espirituais. Aquele que não consegue tratar de suas emoções terá um abismo para chegar até as coisas de Olorum. E esse abismo é o estado em que se encontra a humanidade, ou boa parte dela. Nós, seres humanos, estamos doentes de expressão.

   As palavras não tem, por mais complexas que se façam as frases, o poder de articular o que sentimos. Há uma deficiência em nossa linguagem ( e não estou falando apenas do Português-Brasil ) em expressar nossos sentimentos e emoções. Talvez a linguagem não tenha acompanhado nossa evolução mental e emocional, ou jamais tenha chegado a acompanhar. Agora mesmo, nesse momento, as palavras que são usadas não refletem exatamente o que desejo expressar. Essa constatação me assustava até pouco tempo. Como fazer para expressar coerentemente aquilo que eu desejava, para que não houvessem distorções? Em quantos momentos disse o que sentia e fui mal interpretado. E você que lê: em quantas situações já foi mal interpretado e julgado pelo que não disse, mas expressou?

   Através dessa filosofia iluminadora aprendi algo que me auxiliou em meu analfabetismo. "Antes de ouvir, as pessoas sentem". Nessa frase simples escoro minha fé em ser menos mal entendido e entender mais aos meus semelhantes. Depois de aprender esse ensinamento profundo, que além da frase, me diz que, pela nossa natureza humana, estamos ligados mental e emocionalmente a todos os seres dentro da natureza, mesmo não tendo consciência disso. A existência de um mundo emocional e mental, onde transitam emoções, sentimentos e pensamentos dos mais variados, e a todo o momento essas forças nos afetam, dá respaldo a frase. Esses mundos mental e emocional não estão fixos a nós, como o pensamento Kartesiano prega. São mundos alheios a estrutura da consciência e que tem conexão com ela. Sabendo disso, acredito que, mais do que as palavras que saem de minha boca, as pessoas sentem aquilo que sinto e penso delas, mesmo não tendo expressado em palavras esses sentimentos.

   Vivemos em um mundo regido pela mentira. Desde muito jovens aprendemos a mentir, para sobreviver e, por esse fator, sofremos. Pelo pensamento Kartesiano, a mentira só pode ser descoberta se expressa pelo mentiroso. Porém, pensado de uma forma holística, toda a mentira é descoberta e sentida, mesmo sendo inconsciente. Claro que, em todos os momentos a condução harmônica das palavras auxilia muito no bem estar das situações. Dizer o que sente, com verdade, sem desejar ferir, mesmo sendo algo difícil, nos auxilia na resolução das situações.

   Sentimos antes de ouvir ou ver. Esse é o fato. Muitas vezes desejamos não sentir, mas sentimos e percebemos o que esta ao nosso redor. Então, como fazer para viver bem em um mundo gerido pela mentira, e essa mentira tem causado muito sofrimento a toda a humanidade? A "teoria do amor", dessa mesma filosofia que me fala que sentimos antes de ouvir, me diz que, se eu sentir amor e expressar esse amor, as pessoas ao meu redor irão sentir e transmitir esse amor, causando uma cadeia de verdade. Essa verdade cura. A mentira continuará a existir em nós, porém, o amor pode vencer e se tornar uma verdade real. Nesse momento iniciamos nosso aprendizado Emocional. Aprenderemos a ler o mundo e as pessoas através de sentimentos que existem no amor.

   Ainda somos crianças analfabetas Emocionais e consequentemente espirituais, porém, iniciamos nosso aprendizado ao percebermos que é possível e desejarmos. Precisamos iniciar, agora, para que se faça concreto o quanto antes. Através da verdade do sentir amor, curaremos o mundo.

   Nessa semana tive a oportunidade de aprender profundamente sobre isso com algumas pessoas que amo muito. Através desse aprendizado, renovei meu amor por eles e por tudo o que representam. O AMOR CURA e tenho certeza de que, mesmo contrário ao pensamento dominante, um dia chegaremos a viver essa harmonia. A filosofia Guerreiros da Luz expressa isso, e nós, como Guerreiros, levamos essa luta para que a humanidade se cure.

   Boa semana. Meu desejo é que sintam todo o amor que estou expressando nesse momento para que curem seus caminhos.

   Rigoberto Franceschi, Dirigente do Templo Guerreiros da Luz

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Realização


Pela deficiência que, naturalmente as palavras tem em exprimir o que sentimos, não sei como dizer e, não vou conseguir, mas tentarei. O dia de ontem, com tudo o que aconteceu, me fez regredir ao estado de criança... Durante o dia me senti protegido, eufórico, determinado, acolhido, feliz e tudo isso em momentos de êxtase, com todos esses sentimentos e outros misturados em um só. Minha capacidade de tratar com situações emotivas deu lugar a uma criança que apenas vive e sente o momento, com tudo o que ele tem para dar. E foi isso que fiz.

Não tenho a pretensão de explicar aos leitores o que aconteceu, até porque não conseguiria, como escrevi acima. Há momentos que são apenas nossos e, com toda força que temos, desejamos que eles se tornem lugares comuns em nós. Cada leitor já viveu algo no minimo parecido, então sabe do que estou falando.
O que tenho a dizer é que, sem a pretensão de regrar a vida, nossos caminhos são validados por esses momentos.

Tenho tudo a agradecer a quem esteve comigo e a suas conquistas, que unidas formaram uma conquista só. Meu carinho, meu axé e minha alegria de criança protegida para todos aqueles que estiveram comigo, ou desejaram estar. Também para o leitor que não esteve, mas que já viveu algo parecido. Para vocês: não desistam de suas lutas, não as comparem com as lutas alheias, as colocando em patamares menores diante das comparações. Validem suas vidas nos momentos de conquistas, mesmo parecendo pequenas diante dos olhos alheios.

Rigoberto Franceschi, Dirigente do Templo Guerreiros doa Luz
(Para entender o Texto,
leia a postagem anterior)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Os Peregrinos



“Do latim per agros, pelos campos. Significa uma jornada realizada por um devoto a um lugar sagrado.” Lendo isso, em uma mídia eletrônica, me confronto com verdades essências. Caminhar pelos campos em direção ao que é sagrado. Naturalmente, ao pensarmos em “lugar”, temos a tendência mecanicista de direcionar nossa mente a um local, com sua coordenadas nesse tempo e espaço. Todas as religiões trazem esse modelo de “vivencia’’ a seus adeptos como uma forma de mudança de lugar. Ou deixar o profano para ir de encontro ao sagrado. E nós, ao menos a maioria, ainda precisamos de um local em tempo e espaço, tangível, que revele nossas expectativas do que é sagrado.

Mas, no fundo de tudo isso surge a pergunta, o que é sagrado?

Para que se “caminhe pelos campos” é preciso um mínimo de sacrifício. O sacrifício, não desejando exagerar nas etimologias, significa basicamente sacro- oficio, ou o trabalho pelo sagrado. Caminhar em direção do que é sagrado, trabalhar pelo que é sagrado. Me pergunto se não fazemos isso todos os dias, sem perceber? Ao levantarmos para trabalhar, estamos indo em direção (caminhando) para o salário do final do mês, ou a comissão, ou a boa venda que irá gerar lucros e isso tudo porque há algo maior, como o cuidado individual (o sagrado direito de existir), o cuidado com a família (sagrado familiar) e para com nossa sociedade 
( sagrado das relações interpessoais). Estamos envoltos em situações simples, que trazem uma conotação fortemente esotérica, sem que percebamos. O sagrado é muito mais do que as coisas de Olorum, o imanifesto, ou talvez todas essas estejam interpenetradas, sem que percebamos. Os aprendizados individuais, familiares e sociais possibilitam nossa ascensão, ou não, na roda evolutiva. E qual outra coisa desejamos, ao buscar o sagrado, através do sacrifício, senão encontrar a evolução financeira (individual), afetiva (familiar e amorosa) e social (inter-relações que tragam paz)? Todas essas buscas relacionadas nos levam a um encontro com a espiritualidade. Quem seria feliz em meio a pobreza extrema? Quem encontraria Olorum na tristeza de um lar desfeito? Quem vive em paz em relacionamentos desassossegados?

Por isso peregrinamos pela vida, muitas vezes sem medir os sacrifício que fazemos. Então, porque não peregrinar por algo bom e proveitoso?

Porém, nessa peregrinação, como nas peregrinações da vida o que é indispensável é a coragem para a caminhada. Essa coragem ou você tem, ou arruma para si mesmo inúmeras desculpas....

Nesse domingo, dia 10 de Novembro teremos, para os filhos e afiliados do Templo, a 1º Peregrinação aos Caminhos de Aram kaá, um local SAGRADO, onde os sacrifício é colocado para obtenção de nossa paz e de todos os que amamos. Esse Local, com coordenadas físicas, nos traz inúmeras possibilidades. Além de uma situação física, pretende nos trazer o conforto da natureza divina.  



Não iremos “andando”, porém, nossa intenção ao ir até esse espaço, “pelos campos”, conquistado pelo Tempo, é que nossas forças se renovem, para que tenhamos nossos caminhos repletos de sabores, sons e pessoas que nos façam felizes. 

A todos os que irão nessa Peregrinação, meu desejo de que os campos em que caminharem sejam repletos de flores e as pedras não se façam presentes...

Rigoberto Franceschi, Dirigente do Templo Guerreiros da Luz e Templo de campo  "Caminhos de Aram Kaá".