sábado, 23 de agosto de 2014

O Poder da celebração.

O Poder da celebração.
 
Em muitos momentos de nossas histórias pessoais celebramos situações que dignificam nossa estada nesse planeta. Nascimento, batizados (consagrações), formaturas, casamentos e inúmeras outras de tamanho e dimensão real para cada um de nós. Esses momentos seguem certo protocolo, mesmo que, em alguns casos não sejam rígidos. Essas celebrações tem o poder manifestar um desejo a ser realizado ou já realizado. Nos momentos desses acontecimentos, transcendemos a normalidade para entrar em “outro mundo”. O mundo das manifestações. Ao nascermos estamos manifestando um desejo de emergir, algo que existia em nossos pais e em nós, como espíritos conscientes. As formaturas, casamentos são a manifestação de desejos e o momento culminante de um trabalho intenso. É um ritual, ou um conjunto deles. O momento dessas celebrações é sempre muito intenso e meche com os participantes, em graus diferentes de intensidade. O fato é que meche. Movimenta forças internas.
falando do Templo Guerreiros da Luz, temos momentos de celebração em vários dias da semana, como podem identificar acima, no informativo. Essas celebrações são a manifestação de um trabalho que acontece em silencio, todos os dias que precedem esses “rituais”. Como em todas as celebrações, e mais, por se tratar de uma busca pelo sagrado, temos pessoas que sentem mais a presença desse outro mundo e outras menos. O que acontece e porque acontece de algumas pessoas chegarem mais próximas do êxtase gerado pela ritualística e outras menos, é o grau de entrega de cada um. Aquele que sofre mais, se entrega com maior louvor, pois sente sua extinção e precisa da presença do sagrado. Algumas pessoas, por medo,autopunição ou prepotência relutam em “sentir”. Relutam porque o Oculto, as forças que se movimentam estão ali, em transformação constante, a disposição para serem sentidas.
A busca por Olorum, o magnânimo (Deus), inicia com envolvimento. Sem envolvimento não há aproximação. E para que essa aproximação aconteça é preciso um minimo de entrega. Fazer-se presente no momento da celebração e, o mais importante, participar. Sem a busca pela participação a celebração se torna vazia. Observar apenas como mero assistente, esvazia o ato.
Pouca diferença faz se você sabe o que esta acontecendo. O que vale realmente é a busca pessoal e intransferível pelo sagrado, dentro do momento. Quem conseguiria não vibrar vendo um filho nascer? Quem se isentaria em sua formatura? Quem ficaria apático no ato de seu casamento? Quem entraria no Templo dos Guerreiros, onde forças espirituais poderosas estão em funcionamento apenas para desdenhar? Quem em sã consciência perderia seu precioso templo e grande possibilidade de ter contato com Olorum, o Magnânimo, por medo de tentar?
A celebração é indispensável para quem busca cura, transformação do mal para o bem. O ato da celebração, celebra nosso desejo e força de vontade na busca por um mundo melhor para nós e consequentemente, para aqueles que amamos. Sem celebração não há transformação ou ganho. As sessões são o momento da transformação do mal para o bem, do ruim para o bom, da doença para a saúde, das pobrezas para a prosperidade…
Agora se pergunte, você vai deixar de celebrar suas conquistas por medo?

sábado, 5 de julho de 2014



14 de Setembro esta chegando. A Magia, a Festa, o Encantamento... 
VIII Encontro da Cultura cigana Guerreiros da luz.

Reserve seu convite pelo fone (54) 3311 26 41, para outras cidades ou no local: Av Frei junipero Serra, 641

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Um ganha, todos ganham.


O progresso de uma sociedade depende do progresso de seus integrantes. Ir de encontro a individualidade gera distorções e com elas, os conflitos. Também não devemos perder a individualidade positiva, que nos facultacomo SERES ÚNICOS. Uma sociedade ideal seria um espaço onde um ganhasse, todos ganhassem.
Não é o capitalismo que gera distorções, mas a sensação de individualismo que esse apresenta. Ninguém sabe amar ao outro sem amor próprio! Porém, sobre esse amor próprio não é possível escorar o narcisismo e a fuga do amor ao próximo. Somos seres sociais e, portanto nosso veiculo de evolução é o contato diretos com nossos semelhantes e os atritos que existem nesses contatos.
Como equilibrar o desejo de ser felizes sem ferir e até buscando a felicidade do outro? Como auxiliar verdadeiramente ao próximo sem deixar que haja abusos?
A resposta esta em fazer parte de uma comunidade. Existem micros sociedades que zelam pelos semelhantes e o Templo Guerreiros da Luz se coloca como uma dessas, tendo capacidades, como grupo organizado, de equilibrar os auxílios para que não aconteçam excessos de nenhuma das partes. É preciso fazer parte de algo maior e despretensioso de sentimentalismos. Auxiliar sem perder a essência ou entregar-se a excessos que nos condenam a situações ruins, como pessoas que se dizem muito boas, zelando pelos outros e esquecendo-se de si. Como indivíduos, gerar equilíbrio ao auxiliar é algo difícil, porém, para uma instituição que nasce sobre a Luz de potencias espirituais do bem, é algo simples e se faz prazeroso para aqueles que participam. Com isso podemos, como indivíduos, buscar por nossa prosperidade sem culpas e, nos momentos certos exercitar nossa fraternidade, gerando a união de toda a humanidade.
Faça o bem, sem olhar a quem, e deixe que nossos mestres olhem, para que todos recebam exatamente o que merecem. A cada parcela de bem feito, você gera salário espiritual para seu conforto. Pensando assim, faça o melhor para você, mas não menos para o outro, se puder ajudar, ajude. Busque sua prosperidade, sem perder a essência que inevitavelmente te liga a todos ao teu redor.
Meu Axé de luz e paz a todos os Guerreiros e sua luta por uma humanidade mais justa.
Rigoberto Franceschi, Diretor Espiritual dos Templos Guerreiros da Luz

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Você é um pecador?


A expressão religiosa de Umbanda não identifica o pecado. Ou, em melhor analise, não os tem de uma forma tão rigorosa quanto os Cristãos. Isso, para aqueles que vivem essa religiosidade em forma de espiritualidade real, pode ser compreendido como uma dádiva. Viver sem as restrições de um pensamento milenar que oprime e aprisiona. Viver em concordância com todas as leis impostas pelos pecados é sublime e super-humano. Poucos podem se gabar dessa dádiva, a grande maioria vive em pecado, tentando viver sem eles, que nos trazem tantas alegrias momentâneas. Sim, os pecados trazem aos homens alegrias de desejos momentâneos, como apreciar bons e fartos pratos cheios- GULA. As mulheres usarem belos lingeries para os homens que amam podem trazer momentos inesquecíveis para os dois-LUXURIA. Alguém que não queira emprestar seu dinheiro a um amigo que precise, para que não lhe falte, para ter uma sobrinha; Lutar a vida toda para conquistas sua casa, carro, sitio, etc –AVAREZA. O que sentir em momentos que somos alvejados pelo mal das palavras e atos alheios. De que outra forma se defender de uma agressão senão reagir e agredir? – IRA. Aquele sono pela manha, tão bom que nos impede de levantar mais cedo e quem sabe fazer algo “necessário”- PREGUIÇA. Ao vermos nossos amigos conquistando algo que desejamos tanto e não tivemos oportunidade, surge a pergunta, porque não eu?- INVEJA. Tudo o que fazemos é para que tenhamos respaldo das pessoas que amamos e para que nos sintamos felizes- ORGULHO.
Pensando bem, nos vivemos, juntamente com os Cristãos, em meio aos pecados, porém, apenas, quem sabe, os encaremos de formas diferentes. Isso pode trazer e traz grandes implicações na forma de viver. Quem não passou ou passa por algum desses sentimentos e desejo que expressei acima? Como não reagir a situações que nos são impostas de maneiras em que estejamos embrenhados neles.
A bem da verdade é que, como umbandistas (falo aqui para os Guerreiros da Luz), temos maiores responsabilidades diante das situações. Temos o sossego de não andarmos de mãos dadas com esses senhores, os pecados, mas andamos de mãos atadas com as leias universais que regem nossos caminhos, e de todos. Leis que nos impões e ensinam o EQUILIBRIO  em todas as situações, que para aquele que deseja se fartar com boas comidas, as saboreie com parcimônia. Que, quando a preguiça bater, a saboreemos sem deixar de fazer o que é necessário e assim por diante com todos os outros “pecados”. Sem sombra de duvida esses sentimentos todos, gerados e geradores desses “pecados” são nossos, mas temos a possibilidade, como seres em evolução e que estão embasados na GRANDE BUSCA de administra-los para que eles não nos administrem. Somos todos “pecadores”, vivendo em um mundo que nos incentiva aos pecados como cristão e aos desequilíbrios, como Umbandistas (Guerreiros da Luz). Então nos demos as mãos e busquemos o viver em concordância com a moral e nossa felicidade, no equilíbrio das duas. É possível para aqueles que desejam.

A felicidade vive no equilíbrio, não no excesso, nem na falta.


Rigoberto Franceschi, Diretor Espiritual dos Guerreiros da Luz

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A Guerra pela paz


“Fazer o bem sem olhar a quem”. “Buscar o bem sempre, sem medir esforços” Essas frases e outras sintetizam a maioria das filosofias religiosas. Olhando sem muito critério imaginamos que essas querem nos dizer que sejamos passivos diante do mal e das situações que esse mal e pessoas maldosas criam. Quando nos colocamos diante da busca pelo bem, a maioria de nós se torna passivo diante do mal, interpretando errado a máxima de fazer o bem. Aquele que se faz passivo diante do mal, compactua com ele. Aquele que não faz resistência a maldade se torna parte dela, por fraqueza. Em inúmeras situações é necessário “empunhar as armas” e utiliza-las em defesa. Não reagir, mas fazer resistência é uma obrigação daquele que busca paz. O mal e os maldosos se criam diante da fraqueza dos bons. Fazer o bem é, em muitas situações, exercer resistência, contra aquilo que tenta tirar nossa paz. Surge uma pergunta diante disso: fazer resistência ao mal não acarretaria em algum mal ao outro? A resposta vem com outra pergunta: Deixar o mal acontecer não seria fazer mal a si e a todos os que dependem de você? Defender-se, articular-se em defesa do bem é uma exigência do próprio bem.
Essa questão precisa ser bem esclarecida. Aquele que luta pelo bem não deseja ofender, criticar injustamente, humilhar, caluniar ou ferir ja esta fazendo o bem. Em alguns momentos apenas usar das “armas” embasadas no bom senso é não deixar o mal se criar. 

O fato é que para fazer resistência é preciso não se ligar ao mal e para isso é necessário deixar a emotividade e emocionalismos baratos de lado. Aquele que se deixa levar pela raiva, ódios, rancores não estará sendo em nada diferente daquele que deseja fazer o mal. Fazer resistência é resistir, não entrar na vibração.
Não deixe que o mal faça morada no bem, mesmo que em pequenas doses. Se necessário for, afaste-se. Se preciso for, arme-se em defesa. Mas tudo isso sem entrar na vibração ou desejar o mal do outro.
Fazer o bem é, também, não deixar o mal se criar. O trabalho dos Guerreiros é auxiliar a afastar e reprimir o mal, para que o bem se faça real em seu caminho, e com isso a paz, saúde e prosperidade.

sábado, 22 de março de 2014


Até onde vai a fé?

Em uma sessão de Umbanda, na sexta feira, havia sido informado, no momento do passe, que passaria por um momento difícil. Naquele momento não compreendi o que iria acontecer, mas carinhosamente fui informado que as entidades estariam comigo e que tudo sairia bem, e que tomasse muita água. Confesso que passou mil coisas pela minha cabeça.
Notei, naquela semana, que estava saindo minha urina com sangue, em um tom avermelhado. Como já havia tido calculo renal, Imaginei que estava passando por mais um processo de expelir o calculo. Por duvida, resolvi fazer um exame para ver se o problema não era com os rins, paralisando, tinha notado a diminuição da quantidade de urina ao urinar mas não sentia dor.
No dia 18/02/2014 veio á constatação de que os rins estavam sem problemas o que me tranquilizou muito, mas realmente havia vestígios de hemoglobina (sangue).
No dia seguinte, numa sessão de cura que acontece todas as quartas feiras, onde ao final tratamos a nossa matéria. Por estarmos junto com o Dr. José (médico espiritual), não significa que somos imunes as coisa que temos que passar, assim como todas as pessoas que por vários motivos buscam a cura, vindo a esta casa.
Disse a ele que estava com uma ardência ao final de urinar, e ele, com a sua sabedoria, deu um sorriso e disse para beber muita água. e começou um tratamento.
A minha vontade era de curar rápido, e esta ardência não passou, isso já se passara uma semana, ao termino de outra sessão, tratei-me novamente e sempre mentalizando que obtivesse a sua ajuda. Era estranho, tudo aconteceu de forma diferente da ultima vez que tive o calculo e foi expelido naturalmente, as dores eram insuportáveis. Ia várias vezes no hospital para fazer soro com Buscopan, que era a única coisa que aliviava a dor, e no momento que a “pedra” saiu, meu Deus foi uma dor, ardência e parecia que estava sendo rasgado o canal da uretra, isso demorou em torno de mais ou menos umas 2 horas a base de Buscopan. Isso que que daquela vez apedra era menor que 0,2 milímetros. Mas agora estáva muito diferente e fiquei confuso, cheguei a duvidar que era calculo renal, não tinha tido uma dor se quer, trabalhei estes dias normalmente.
Na quarta do dia 12/03/2014, pedi novamente ao Dr. José que sentia a ardência e ele respondeu que eu deveria tomar mais água, porque em um dia tomava água e no próximo muito pouca água. De fato, um dia tomava 2 litros e no próximo relaxava tomando ás vezes 500 ML. Mas mesmo sem saber qual era o problema continuei me tratando com ele, varias foram as vezes que pensei em ir ao médico novamente, mas algo que não sei explicar me tranquilizava, e não sentia dor, por isso não fui.
Na seção do dia 19/03/2014, por motivo de trabalho, não pude ir ajudar mais cedo na sessão, mas sentia que precisava me tratar, chegue tarde, ao termino da sessão e carinhosamente fui atendido.
Continuava sem dor e tomando água, sempre pedido a ajuda do Dr. José, na manhã do dia 20/03/2014 fui aos pés e ao urinar senti uma coisa muito estranha e uma ardência muito forte, como se tivesse bola de ping pong cheia de agulhas, em um certo momento de tanta ardência segurei a urina, mas depois não consegui segurar mais, para minha surpresa saiu uma pedra tão grande que eu não acreditei que tivesse saído de mim.  Era impossível que esta pedra tivesse se mexido do rim passado pela bexiga e chegado uretra, sem ter sentido alguma dor, estamos falando de um calculo com aproximadamente 1 cm (foto abaixo).
Não tenho como explicar este fato, mas quem já teve calculo renal sabe a dor que sente apartir do momento que o calculo começa a se mexer no rim.
Questiono-me como pude não sentir nada?
É dificil acretitar em algo que não temos como mensurar, apalpar e ver.
Por isso não deixe de ter fé! Acredito que todos nós temos que passar por certas coisas, que por razões desconhecidas são necessarias para o nosso crescimento como seres humanos. Nada é a toa, por menor ou grade que seja o problema precisamos ter fé. Eu aprendi, pela maneira mais difícil, que temos duas formas de passar estas situações: a primeira de maneira descontralada e triste; a segunda com paciência e alegria. Ao fazer parte desta corrente os elos que não se quebraram, somos ajudados nos mometos de dificuldade, temos que entender e aceitar os nossos desafios e saber que estamos amparados. Como diz que é triste quando olharmos para trás e vemos nossas pegadas sendo levadas pelas ondas, mas, olha para frente e veja quanto ainda podemos caminhar!
 Hoje entendo o que diz a parábola pegadas na area:
Certa noite, sonhei que estava na praia
com o Senhor, e, através dos céus,
passaram cenas de minha vida.
Para cada ano que passava eram
deixadas dois pares de pegadas na areia,
um era o meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou
diante de nós olhei para trás e notei que,
muitas vezes no caminho de minha vida,
havia apenas um par de pegadas.
Notei também que isso só acontecia nos
momentos mais difíceis do meu viver,
isso aborreceu-me e perguntei
então ao Senhor:
- Senhor! Tu me deixaste… Por quê?
Se um dia me disseste que eu resolvi-te
seguir que tu andarias sempre comigo.
Mas notei que durante as minhas maiores
aflições, havia na areia do caminho
da minha vida, apenas um par de pegadas.
Não entendo porque nas horas mais
difíceis de minha vida tu me deixaste.
O senhor me respondeu:
- Meu precioso filho, Eu te amo e
jamais te deixaria nos momentos
das suas provações e do teu sofrimento.
Quando viste na areia apenas um par de
pegadas, foi porque exatamente aí,
“Eu te carreguei nos braços.”
Não preciso dizer mais nada, fui carregado nos braços por esse mestre que chamo de Dr José...
Agradeço por estar fazendo parte desta corrente e poder ajudar e ser ajudado.
Agradeço em especial o Dr. José, que sempre nós cuida mesmo que não possamos vê-lo no dia a dia.
Cláudio Turra Treviso

Passo Fundo. 20/03/2014

terça-feira, 4 de março de 2014

Responsabilidade!


Os valores que damos as situações e pessoas ao nosso redor, são proporcionais ao valor que nos damos. Aquele que desvaloriza situações e pessoas, não se dá possibilidades de amar. Nosso conteúdo interno se expressa através das situações vividas. O valor que damos as pequenas e grandes realizações, definem nossa felicidade pessoal. Se temos possibilidades reais de fazer algo bom para nós, porque nos tiramos o direito disso tão frequentemente? Porque medimos tanto o que a sociedade irá mensurar?
As imposições sociais nos impedem, muitas vezes, à felicidade. Fica claro que temos regras sociais, em todos os grupos humanos, que devem ser seguidas, porém, entre essas regras existe espaço suficiente para darmos o melhor de nós, por nós e por aqueles que amamos.

Fizemos uma camarinha! Durante dois finais de semana, algumas pessoas se deram o direito de fazerem por si, em momentos únicos, algo que lhes trará suficiente munição para viver, no minimo, de uma forma diferente diante das situações de vida que surgirão. Esses momentos são únicos, indivisíveis a cada um. Essas pessoas desejaram viver além da simplicidade de uma vida profana (aquilo que não é sagrado), optando por momentos onde o sagrado tomou formas distintas e se mostrou vivo para todos. Esses momentos são particulares e indizíveis. E para isso essas pessoas desejaram e se fizeram presentes em suas próprias vidas, não dando espaço para que as duvidas, articuladas por outras pessoas, as vezes queridas, mas desprovidas do bom senso, criaram. Eles fizeram por eles! E aquele que sabe se amar o suficiente, sabe amar ao outro com verdade e fundamento.

Por vezes, em nossas caminhadas nos damos direito a tantas situações e pessoas ruins, por conveniência ou pura ignorância. Porque então não nos dar o direito a algo tão poderoso em alguns momentos? Algumas pessoas me perguntam se, a partir desse momento, terão muitas "responsabilidades", e a minha resposta é sim! Responsabilidade com sua felicidade, com seu bem estar e daqueles que você ama. Responsabilidade com sua saúde, sua paz de espirito, responsabilidade com seu crescimento pessoal, emocional e espirital... Sim, muita responsabilidade nos damos a partir desse momento!

E tudo isso para que aqueles que frequentam os Templos Guerreiros da luz tenham a oportunidade de estar no melhor local, com as melhores pessoas, buscando o melhor para si e para sua família. Essas pessoas entram em sintonia com forças superiores, o sagrado, para em seguida deixar para todos os Guerreiros esse axé de luz, paz e prosperidade.

E você, que tipo de responsabilidade tem se dado? Em que situações tem se dado o direito de estar e viver? Com que vibração de pessoas tem casado sua frequência? Quantos momentos de crescimento você tem se tirado o direito? Ou você se ocupa com sua felicidade ou com o mal que esta ao se redor...

"Aquele que busca a luz, a encontra!"

Rigoberto Franceschi, Babalorixá Templo Guerreiros da Luz, Passo Fundo.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

"Estado de Graça"


Toda religião é uma maneira muito hipócrita de expressar nossa espiritualidade pessoal. O que pode acontecer é que nos deixamos levar pelos ritos e mitos, esperando encontrar um bom final em tudo. Muitas vezes conseguimos e, depois dessa dadiva que é conseguida com muito esforço e  atos de boa vontade, chegamos a momentos incriáveis dessa caminhada (estou falando de mim). A percepção da forma como essa religião se expressa para nós (para mim) é tão sublime e sensível que é preciso estar atento para perceber.

Como disse na primeira frase, a hipocrisia da expressão inicial da espaço para, depois de um tempo, criar ambientes de uma majestade que pode levar muitos ao delírio do fanatismo. Isso também carece de cuidado.

O que desejo dizer hoje é que, em alguns momentos as vivencias pessoais, através da expressão religiosa a que faço parte, tem me deixado mais vivo e vibrante. Em momentos da minha história pessoal, onde muitos teriam criado fantasmas e desistido de viver as situações, pude perceber a singeleza da espiritualidade que me envolve mudando situações e recriando outras, em meu auxilio. Sinto cheiro de rosas, perfume de flores em locais onde outros sentem cheiro ruim. Posso ver, nas assas de um pássaro, meus sonhos e perspectivas indo em direção ao futuro. Vejo possibilidades com tanta clareza que cegariam os negativos. Ouço vozes, e essas me dizem para confiar, mesmo eu não tenha nada que possa, racionalmente, me dizer isso. Posso sentir meu corpo claro e saudável, no momento em que muitos criam demônios pessoais.
Meu medo hoje é apenas e simplesmente perder esse "ar da graça" em que me encontro. Tenho todas as possibilidades e a que trabalho com a maior intensidade é a de ser feliz agora!
 Sei que em alguns momentos pessoas tentam viver o que expresso como verdade. Porém, para cada um seu momento. E, se sinto que desejam mesmo, faço de tudo para que sintam o que sinto. A felicidade é um estado de espirito e é possível. Não desistam! Busquem para que sejam encontrados!

E, para queles que não acreditam...

Rigoberto Franceschi, Diretor Espiritual Guerreiros da Luz

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O bem o mal

Indiscutivelmente o mal existe! E se desdobra em tantas maneiras quanto a mente humana pode chegar. Fugindo da simploriedade da imaginação de que esse mal se personifique em um ser mitológico bestial, podemos encontrá-lo, principalmente, na natureza humana e em seus sentimentos. Dentro da natureza diversa (biodiversidade, matas,rios, etc) tudo gera equilíbrio e mesmo o que possa parecer caos se mostra, em pouco tempo, parte do sistema. Porém, a natureza humana tem uma capacidade infinita para buscar desassossegos e instabilidade.

Mas, por outro lado, temos um complexo tão harmônico e articulado que foge a nossa compreensão, a nossa racionalidade. Esse complexo já foi denominado DESTINO e, em algumas situações parece mesmo
nos levar a fins específicos, mesmo que façamos tudo "errado".

O que parece de todo mal, sempre, indiscutivelmente traz possibilidades de garantir um bem logo após. Como disse no inicio, o mal existe, mas com ele, ou através de sua ação, podemos receber muitas benesses. Para isso é preciso estar aberto e pronto para que, nas reviravoltas do "DESTINO" as situações aconteçam. e o melhor delas possam surgir em nossos caminhos. O mal existe. O bem também. E para que possamos usufruir de tudo o que ocorre ao nosso redor, de melhor, ou o melhor do pior. Não há simplicidade nenhuma nessa arte. Deixar que o melhor surja de dentro do pior. Porém, é possível, e bom.

Novas fases, novos momentos, antigas situações renovadas tem a possibilidade de aconteces se nos permitirmos a tal. Para que isso aconteça precisamos de muito amor pela vida e sorrisos fartos...

Para mais, podem me encontrar de armas em punho e sorriso no rosto para defender minha paz e a de quem quiser lutar comigo. sem medo do mal e do que ele possa me trazer. E dai, vamos?

Rigoberto Franceschi, Diretor Espiritual do Templo Guerreiros da Luz.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Orumilá, ifá




Há uma dificuldade da natureza humana em crer no destino. Talvez isso aconteça pela falsa ideia de imutabilidade que alguns trazem em seu encalço. O Destino é um conjunto harmônico de situações que acontecem em nossos caminhos. Indiscutivelmente nada acontece “por acaso”. Lançamos nossos desejos diante do Tempo e  Ifá monta o caminho. Por vezes desejamos e erramos ao concluir que teremos o controle das situações. Essas são montadas diante dos desígnios de Orumilá. Porém, como disse, o desejo e busca são nossos. O instante exato, a potencia que impulsiona são nossas e todo o restante fica a cargo do mestre de Tempo, Ifá, que com sua sabedoria de todas as naturezas visíveis e invisíveis, nossos carmas e situações não vividas ou deixadas para depois, nos trás situações.

Diante disso reside a complexidade e beleza da vida. Todas as pessoas que entram e saem de nossos caminhos são, de alguma forma parte de nossa trajetória em direção a aquilo que buscamos. Sucessos e fracassos são nossa responsabiliza, mas as vivencias proporcionadas por Ifá são únicas para cada um, e somente por isso toda a trajetória já é valida. Temos maneiras distintas de observar a evolução e a maioria delas é linear. Como se saíssemos de um ponto para que cheguemos a outro mais alto. Naturalmente nem sempre funciona assim. A natureza toma formas e trajetórias distintas para se chegar a fins diversos. Diante disso é preciso que não julguemos aqueles que andam junto de nós. Para cada um, caminhos diferentes, dentro de suas buscas individuais.

Ganhamos, todos os dias possibilidades de um treinamento único para com as pessoas que convivemos. Esse treino nos traz, com o tempo, capacidades de renovação, que é o que a natureza sabiamente faz. Sem julgamentos, se de o direito de aproveitar suas oportunidades. Entre seus desejos, sua potencia de viver e a chegada ao cume existe a Luz de Orumilá, o destino, as possibilidades, as uniões, os aprendizados. Agora, nesse momento, é seu momento. Ifá monta, você decide o que fazer com ele... E daí?

Meu muito obrigado a todos pelas possibilidades que temos nos dado...


Rigoberto Franceschi, Dirigente do Templo Guerreiros da Luz