segunda-feira, 29 de julho de 2013

Meu corpo cansa, mas minha alma dança.



Ontem, dia 28 de Julho (Domingo) estive trabalhando com alguns amigos em um projeto audacioso. Estamos construindo nosso futuro com as mãos. Carregávamos pedras para a construção de um espaço sagrado e esse trabalho, por ser cansativo fisicamente me da tempo suficiente para refletir sobre algumas situações que vivencio na semana.
Todos desejamos uma vida boa, mais dinheiro, amor resolvido, paz para dormir e se alimentar. Mas quanto de esforço físico, emocional e ou mental estamos dispostos a gastar para isso? Quanto combustível estamos dispostos a gastar para chegar a esses lugares? Ouvi falar da era do imediatismo, mas acredito que toda a história da humanidade foi, é e será assim. Algumas pessoas são fiéis a seus princípios e perspectivas e colocam muito combustível nela, esperam, buscam, estudam, caem e erguem novamente e outras “querem” para agora aquilo que estão vendo e se não for possível pulam para outro “quero” e assim por diante. Construir uma história de vida leva tempo, uma vida toda e coragem para abdicar de muitas coisas (Ontem era domingo, dia em que a maioria das pessoas estão descansando). Desejar é muito importante. Trabalhar pelo que se deseja é mais. Existem quase oito bilhões de habitantes nesse planeta e apena algumas pessoas chegam onde querem. Será que essas pessoas são predestinadas ou escolhidas por Olorum? Será que elas tem super poderes? Todos sabemos a resposta.

Mas sabendo disso, nos perguntamos: como saber que não estou lutando por algo que não irá valer o trabalho e meu combustível no final? A resposta a essa pergunta que fiz, como qualquer ser humano, a um dos mestres que militam nesse Templo foi a seguinte. “Você esta feliz, meu filho? (eu disse sim!) Então você esta no caminho certo!” Descobri que o regulador de minhas buscas pessoais é perceber se estou feliz com o que estou fazendo, porque a realidade existe nesse exato momento, então é que me vale. Por isso não meço domingos ou feriados em busca daquilo que acredito e, através da luz de Olorum tem se aproximado de mim pessoas que são guerreiros audaciosos e seguem comigo nessas lutas. Essas pessoas e outras que, por muitos motivos não podem estar comigo nos domingos, mas que estão comigo em desejo e determinação, fazem com que minhas forças aumentem. Sigo meu caminho unido a outros caminhos. Agradeço por estar junto dessas pessoas todos os dias. Sou um privilegiado por isso.  Falando nisso entendo que sem dividir minhas alegrias com as pessoas que amo, elas se tornam pequenas e insignificantes. Trabalho para ser feliz e sou feliz porque trabalho, mas minha felicidade é tua felicidade. Aprendi a nunca desistir para que eu continue sendo feliz. É o que me motiva, mas também, como disse, minha alegria são as conquistas das pessoas que Olorum coloca em meu caminho. Cada vitória deles é uma vitória para mim.

Não há felicidade na inveja, nem no rancor da vitória alheia. Há uma frase que identifica nossa filosofia que diz: “quando um perde, todos perdem, quando um ganha todos ganham”. Poderia vir a pergunta, mas você não cansa? Meu corpo cansa, mas minha alma dança todos os dias. Trabalho para ser feliz hoje, e amanhã... amanhã será outro dia e minha busca será a de ser feliz, e com certeza trabalhar muito para isso, se for preciso.

Salve todos os meus filhos, os que cansam e os que dançam!


Rigoberto Franceschi, Escritor, dirigente Guerreiros da Luz

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Dizer não... para ser feliz.



Dizer não...  para ser feliz.
Nessa semana tive uma percepção diferente e procurei entender o que acontece com nossas sociedade, em alguns aspectos. Buscamos resignificados! Tudo o que vivemos hoje já foi vivido pelos nossos ancestrais, em seu tempo e com os parâmetros e circunstancia daqueles tempos. Estou falando da interpretações que temos diante do que percebemos do mundo ao nosso redor. A tecnologia, as artes, filosofia, religião são o reflexo de nossas buscas individuais por aquilo que nos faz ou irá fazer felizes. Em tempos passados, desde que o ser humano, como força espiritual populou o planeta, as buscas são as mesmas: felicidade, bem estar, etc. O que acontece é que buscamos significados novos para situações antigas e tão antigas quanto nossa estada nesse planeta. Os problemas enfrentados hoje são os mesmos de cem, duzentos ou mil anos atrás, salvo a forma como eram encarados e tratados. Cada um de nós sente o mundo de uma forma única, porque somos seres únicos. Item 1: http://temploguerreirosdaluz.com.br/?p=475
Então, entendendo que meus problemas são basicamente os mesmos de meus pais, avos e ancestrais mais distantes; por ter essa sabedoria ancestral em mim, sim, porque essa filosofia que vivo me diz que trago em mim toda a sabedoria de minha ancestralidade, porque ainda sofro?
A evolução natural e espiritual é constante e para que possamos aprender tudo muda sempre, através da lei do movimento constante, item 6 http://temploguerreirosdaluz.com.br/?p=475, as situações criam resignificados constantes. O que acontece é que, em nossa pequenez nos apegamos a falsa sensação de segurança de nossos sentimentos diante do mundo. Um trabalho, um amor, uma amizade. Sentimos medo de perder aquilo que nos traz prazer ou “felicidade”, mesmo que já não traga mais. Um trabalho que não esteja trazendo mais significados  para você como ser humano já não serve mais, mesmo que te traga um bom ganho financeiro; uma amor e que não se tenha mais “amor”, amizade, companheirismo já não movimenta mais tuas expectativas precisa ser renovado, precisa de uma busca por resignificados; uma amizade que te traga desassossegos e desilusões precisa de um afastamento. Buscar significados novos é saber dizer NÃO, para ser feliz. Para dizer sim para a felicidade é preciso saber dizer não para algumas situações. Pessoas possessiva, ciumentas, avarentas e negativas não fazer bem nem a elas mesmas, portanto dizer NÃO a essas pessoas requer muito bom senso, porque as vezes precisamos continuar convivendo com elas, mas não precisamos estar ligados a elas. Dizer NÃO é resignificar o que sentimos e não, necessariamente mudar  àqueles com quem convivemos.
Me parece que o valor do NÃO perdeu sua força. Temos que suportar tudo e todos o tempo todo? Conviver e aprender sim, sofrer por osmose nunca!
O significado real da vida é ser feliz e buscar essa felicidade e para isso precisamos muita sabedoria para saber dizer SIM e NÃO nos momentos certos, para as pessoas certas. Uma busca espiritual nos auxilia muito nessa faculdade. Incentiva nossa sabedoria ancestral para cada momento. Somos nossos próprios mestres, mas mesmo mestres precisa de um espaço para se tornarem mestres.
Bons SINS e poderosos NÃOS nessa semana a todos.


Rigobero Franceschi, Escritor e Dirigente do Templo Guerreiros da Luz

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Causa e conseqüência?



Logo que comecei estudar espiritualidade me deparei com esses termos a primeira impressão que tive deles, ou da energia com quer eram colocados foi ruim. Confesso que talvez naquele momento não tinha respaldo e nem vibração para entender o que significavam, mesmo tendo todo o conceito nas explicações. As doutrinas que falam sobre esses termos metem medo. Fala-se em carma, vidas passadas; faça o que fizer se houver feito algo de ruim, mesmo inconsciente você terá o retorno... Com o passar dos anos, borrado de medo, porque quem não comete seus “erros”, fui aprendendo o que realmente significavam. Primeiro que as conseqüências são inevitáveis e portanto se eu desejo ser feliz, preciso ir em direção a felicidade; se eu busco dinheiro e tudo de bom que ele pode me trazer, preciso trabalhar e me organizar para isso; se eu desejo saúde é preciso cuidar de meu corpo através da alimentação, água e  sorrir muito... Assim entendi a forma bela com que esses termos entram em nossas vidas e tenho buscado as conseqüências sempre, sem medo.
Algo interessante também que a ação da Luz sagrada de Xangô me possibilita fazer equilíbrio na “grande balança”. Isso acontece porque não há predestinação. O que escolhermos para nós, nesse momento será o que teremos logo a seguir, então se eu cometi algum deslize ontem e me propuser a fazer o bem agora, mesmo estando em meio às conseqüências do ontem, sei que amanhã terei as conseqüências do hoje. Isso quer dizer que devo articular minhas escolhas embasado naquilo que busco de bom, e não naquilo que estou vivendo. Se estou em meio a turbulência nesse momento preciso lanças minhas perspectivas para além da minha visão, que esta inebriada pela fumaça do momento presente.
Outro dia alguém me pergunta como poderia fazer as escolhas certas, já que quase nunca sabemos o que esperar do futuro e, por vezes as escolhas parecem certas hoje, mas serão um desastre amanhã. A resposta me surgiu simples como as águas de um rio: -“O que você fizer, faça com e por amor”, assim, se ao final do ciclo você perceber que errou nas escolhas as conseqüências serão as melhores, porque a energia desse sentimento inebria qualquer erro. Busque ENTENDER. Entender é diferente de sentir, é a razão de Olorum. Somente conseguimos entender através da contemplação. Contemplar é observar sem pensar e sentir. Se você entendeu que deve ser esse caminho, então siga. Mas siga aquilo que entender e não o que estão dizendo para você. O seu maior mestre é o silencio. Para isso cuidado com as palavras dos “amigos”, por vezes por amor pretensioso por você, aquele amor que domina, esses amigos irão desejar que você siga o caminho que eles pensam que é o melhor. Não deixe de ouvir suas opiniões, mas o caminho é seu, as conseqüências serão suas, portanto busque o amor em tudo o que faz. Assim, as conseqüências serão sempre as melhores. Sempre!
No fundo o que nos assusta é o que não podemos ver ou dominar! Mas é exatamente isso que faz com que o caminho de nossas vidas se torne prazeroso. Ter medo das conseqüências, se estamos dispostos a viver o que for preciso com amor para que? Que venham as conseqüências de nosso amor e boa vontade; que venham as conseqüências de nosso desejo de vitórias e que Xangô, a essência de luz que gere as causas e efeitos nos seja leve!

Boa semana, boas atitudes, pensamentos e sentimentos nessa semana e suas conseqüências nas outras...


Rigoberto Franceschi, Escritor, Dirigente Templo Guerreiros da Luz.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O que Dizer, ou como Dizer?


É a forma como falamos, não o que falamos. Nosso mundo interno, aquilo que pensamos e sentimos quase sempre é diverso do que realmente acontece. Quantas vezes percebemos que erramos nossas conclusões olhando uma situação depois de um tempo? Erramos conclusões porque todas elas são embasadas, em maior ou menor enfase, em sentimentos. Nossos sentimentos, transformados em emoções pelo calor dos momentos, nos dão a real, mas falsa sensação de verdade absoluta. Nesses momentos falamos com e para a pessoas com quem convivemos sobre elas e sobre situações de formas que as ferem. Se esperássemos talvez um pouco diríamos a mesma coisa de uma forma diferente, ou talvez nem a disséssemos. 

A comunicação humana nasceu de formas simples como gestos e palavras pouco articuladas e foi se modificando através dos tempos e sociedades, algumas com maior sabedoria ao expor o que pensavam e sentiam, outras nem tanto. Essa transformação vem ganhando ares e as redes, redirecionando a forma como expressamos e, naturalmente como somos. ganhamos o mundo pelas palavras e imagens daquilo que desejamos ser através da internet e suas redes sociais. As sociedades tem buscado, através da linguagem articular com maior precisão o que se pensa e sente, mas o fato é que pouco se consegue nesse sentido. Para expressar um pensamento, articular em palavras um sentimento ou uma emoção é algo muito difícil, para não dizer impossível para nosso estágio de evolução. Desejamos falar  o que sentimos mas as palavras são tão escassas e por isso falamos de forma errada. 
A sociedade evoluiu absurdamente em alguns setores e a forma de expressão, através de linguagem ou qualquer forma que se conheça ainda anda nas trevas do tempo. Somos Homens das cavernas, traduzindo nossos sentimentos e pensamentos complexos através de um giz de carvão nas paredes dos ouvidos alheios. Essa caverna, simbolo de Obaluaiê, o senhor do oculto, não poderia ser melhor. Vivemos em uma escuridão e de tanto ver a escuridão não temos olhos para ver a luz. E  é exatamente isso que essa Força Sagrada Representa, aquilo que não conseguimos entender e expressar em nós, o OCULTO.
O que fazer diante disso. Como nos expressarmos de forma que nos entendam e para que sejamos o mais fiéis possível áquilo que somos? O que acredito, por tempo de vivencia e aprendizado de tantas milhares de pessoas que já passaram pelo templo que, ao desejarmos dizer algo a alguém que falemos com amor e carinho, ou, diferente disso nos calemos. Toda forma de amor se traduz através de sua sintonia e vibração e é SENTIDA antes ou através de qualquer palavra. O amor e o carinho emanam uma vibração que interfere na forma como ouvimos e interpretamos as palavras e os gestos. Então não se trata de o que falamos, mas como falamos e esse como falamos é a união das expressão verbal aliada a um sentimento ou sentimentos que traduzem o que desejamos. Assim não haverá interpretação errada, ou ao menos ela será minimizada. Aprendi, através de um amigo e Mestre que: "Diga tudo o que tiver que dizer, no momento certo da forma certa". 

Sei que que pela linguagem da internet não é possível a emanação de meus sentimentos, mas fica minha intenção permanente de uma semana cheia de luz, paz e... Palavras certas, no momento certo ou apenas o silêncio de nosso Oculto.

Rigoberto Franceschi,  Dirigente do Templo Guerreiros da Luz.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O valor do esforço




Fiquei me perguntando nesses dias, qual o tamanho do esforço que é preciso ser feito para se chegar ao sucesso desejado? Preciso definir sucesso como: Aquilo que nos traz ou trará felicidade e alegria se conseguido. Então isso não tem, necessariamente a ver com dinheiro. Para que cheguemos até onde desejamos chegar, aprendi através da filosofia Guerreiros da Luz, definida pelo meu mestre, que precisamos definir nosso desejo; a perspectiva precisa ser real em nós, para ser real e verdadeira no mundo das “energias”, se assim posso colocar.  O que vejo muito são pessoas se debatendo em uma busca desenfreada pelo desejo de alguma coisa e essa “coisa” ou “coisas” mudam tão rapidamente quanto as águas de um rio. Definir perspectivas de vida é um ato de coragem, de ousadia. Ter uma vida inteira para lutar é uma dádiva, mas ter coragem de definir o que se deseja, e trabalhar por isso é para aqueles que realmente dão valor ao que buscam. Sei que existem desejos pequenos, como trocar um carro, comprar uma casa, um televisor e que esses desejos não são as verdadeiras perspectivas de vida. As perspectivas reais são muito maiores e verdadeiras. Se você escorar sua encarnação, com certeza o “vazio” vai chegar em algum momento. Vejo muitas pessoas inteligentes fazerem isso:  em “conquistar” desejos pequenos, acreditando esses serem as perspectiva de uma vida. Sempre, esses desejos que chamo de pequenos são importantes para nosso desenvolvimento e para nossa felicidade momentânea, mas não é possível ser feliz montando perspectivas em desejos momentâneos. Para a maioria das pessoas, nem mesmo os desejos momentâneos são possíveis, porque não colocam força suficiente para chegar até eles.
Tenho percebido muitas mudanças em algumas pessoas que buscam nossa Filosofia e forma de expressar a espiritualidade. Vão ficando e mudando a maneira de pensar e sentir, entendem que precisam fazer esforço, por algum tempo, até conquistarem o que desejam e uma luz se coloca sobre eles e é indiscutível sua mudança... Mas mesmo assim, alguns ainda colocam suas expectativas sobre coisas que tem um preço alto para eles, mas que talvez não tenham VALOR NENHUM em seu futuro próximo. Há um tempo de maturação para cada perspectiva lançada. Perspectivas como: saber ao que viemos nessa encarnação; busca pelo entendimento da fraternidade universal; família; saúde; descoberta do que nos é sagrado. Até a chegada dessas perspectivas temos um trabalho de todos os dias pela frente e porque não nos darmos alguns prazeres como um bom carro, uma bela casa, um televisor?
Levamos muito peso junto de nós. Aprendi, através dessa sabia filosofia que antes de ser físico sou formas de energias. E que essas energias são tão vivas e existentes quantos meu corpo. Por isso preciso dar o valor certo para cada coisa, porque tudo o que desejo e lanço como perspectiva, carrego comigo através das energias de meus sentimentos e pensamentos. Então para que “carregar demais minha sacola” se o que preciso e desejo irá vir até mim, se eu me lançar com coragem e alegria diante da vida?
E também, tenho uma força, que se encontra sempre disposta a me ajudar, basta apenas que eu queira e procure...para que duvidar ou me preocupar?


Boa semana a todos!
Rigoberto Franceschi,  Dirigente do Templo Guerreiros da Luz