Até
onde vai a fé?
Em uma sessão
de Umbanda, na sexta feira, havia sido informado, no momento do passe, que passaria
por um momento difícil. Naquele momento não compreendi o que iria acontecer,
mas carinhosamente fui informado que as entidades estariam comigo e que tudo
sairia bem, e que tomasse muita água. Confesso que passou mil coisas pela minha
cabeça.
Notei, naquela
semana, que estava saindo minha urina com sangue, em um tom avermelhado. Como
já havia tido calculo renal, Imaginei que estava passando por mais um processo
de expelir o calculo. Por duvida, resolvi fazer um exame para ver se o problema
não era com os rins, paralisando, tinha notado a diminuição da quantidade de
urina ao urinar mas não sentia dor.
No dia
18/02/2014 veio á constatação de que os rins estavam sem problemas o que me
tranquilizou muito, mas realmente havia vestígios de hemoglobina (sangue).
No dia
seguinte, numa sessão de cura que acontece todas as quartas feiras, onde ao
final tratamos a nossa matéria. Por estarmos junto com o Dr. José (médico
espiritual), não significa que somos imunes as coisa que temos que passar,
assim como todas as pessoas que por vários motivos buscam a cura, vindo a esta
casa.
Disse a ele
que estava com uma ardência ao final de urinar, e ele, com a sua sabedoria, deu
um sorriso e disse para beber muita água. e começou um tratamento.
A minha
vontade era de curar rápido, e esta ardência não passou, isso já se passara uma
semana, ao termino de outra sessão, tratei-me novamente e sempre mentalizando
que obtivesse a sua ajuda. Era estranho, tudo aconteceu de forma diferente da
ultima vez que tive o calculo e foi expelido naturalmente, as dores eram
insuportáveis. Ia várias vezes no hospital para fazer soro com Buscopan, que
era a única coisa que aliviava a dor, e no momento que a “pedra” saiu, meu Deus
foi uma dor, ardência e parecia que estava sendo rasgado o canal da uretra, isso demorou em torno de
mais ou menos umas 2 horas a base de Buscopan. Isso que que daquela vez apedra
era menor que 0,2 milímetros. Mas agora estáva muito diferente e fiquei
confuso, cheguei a duvidar que era calculo renal, não tinha tido uma dor se
quer, trabalhei estes dias normalmente.
Na quarta do
dia 12/03/2014, pedi novamente ao Dr. José que sentia a ardência e ele respondeu
que eu deveria tomar mais água, porque em um dia tomava água e no próximo muito
pouca água. De fato, um dia tomava 2 litros e no próximo relaxava tomando ás
vezes 500 ML. Mas mesmo sem saber qual era o problema continuei me tratando com
ele, varias foram as vezes que pensei em ir ao médico novamente, mas algo que
não sei explicar me tranquilizava, e não sentia dor, por isso não fui.
Na seção do
dia 19/03/2014, por motivo de trabalho, não pude ir ajudar mais cedo na sessão,
mas sentia que precisava me tratar, chegue tarde, ao termino da sessão e
carinhosamente fui atendido.
Continuava sem
dor e tomando água, sempre pedido a ajuda do Dr. José, na manhã do dia
20/03/2014 fui aos pés e ao urinar senti uma coisa muito estranha e uma
ardência muito forte, como se tivesse bola de ping pong cheia de agulhas, em um
certo momento de tanta ardência segurei a urina, mas depois não consegui
segurar mais, para minha surpresa saiu uma pedra tão grande que eu não acreditei
que tivesse saído de mim. Era impossível
que esta pedra tivesse se mexido do rim passado pela bexiga e chegado uretra, sem ter sentido alguma dor,
estamos falando de um calculo com aproximadamente 1 cm (foto abaixo).
Não tenho como explicar este fato, mas quem já
teve calculo renal sabe a dor que sente apartir do momento que o calculo começa
a se mexer no rim.
É dificil acretitar em algo que não temos como
mensurar, apalpar e ver.
Por isso não deixe de ter fé! Acredito que todos
nós temos que passar por certas coisas, que por razões desconhecidas são
necessarias para o nosso crescimento como seres humanos. Nada é a toa, por
menor ou grade que seja o problema precisamos ter fé. Eu aprendi, pela maneira
mais difícil, que temos duas formas de passar estas situações: a primeira de
maneira descontralada e triste; a segunda com paciência e alegria. Ao fazer
parte desta corrente os elos que não se quebraram, somos ajudados nos mometos de
dificuldade, temos que entender e aceitar os nossos desafios e saber que
estamos amparados. Como diz que é triste quando olharmos para trás e vemos
nossas pegadas sendo levadas pelas ondas, mas, olha para frente e veja quanto
ainda podemos caminhar!
Hoje entendo o que diz a parábola pegadas na area:
Certa noite, sonhei que estava na praia
com o Senhor, e, através dos céus,
passaram cenas de minha vida.
Para cada ano que passava eram
deixadas dois pares de pegadas na areia,
um era o meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou
diante de nós olhei para trás e notei que,
muitas vezes no caminho de minha vida,
havia apenas um par de pegadas.
Notei também que isso só acontecia nos
momentos mais difíceis do meu viver,
isso aborreceu-me e perguntei
então ao Senhor:
- Senhor! Tu me deixaste… Por quê?
Se um dia me disseste que eu resolvi-te
seguir que tu andarias sempre comigo.
Mas notei que durante as minhas maiores
aflições, havia na areia do caminho
da minha vida, apenas um par de pegadas.
Não entendo porque nas horas mais
difíceis de minha vida tu me deixaste.
O senhor me respondeu:
- Meu precioso filho, Eu te amo e
jamais te deixaria nos momentos
das suas provações e do teu sofrimento.
Quando viste na areia apenas um par de
pegadas, foi porque exatamente aí,
“Eu te carreguei nos braços.”
com o Senhor, e, através dos céus,
passaram cenas de minha vida.
Para cada ano que passava eram
deixadas dois pares de pegadas na areia,
um era o meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou
diante de nós olhei para trás e notei que,
muitas vezes no caminho de minha vida,
havia apenas um par de pegadas.
Notei também que isso só acontecia nos
momentos mais difíceis do meu viver,
isso aborreceu-me e perguntei
então ao Senhor:
- Senhor! Tu me deixaste… Por quê?
Se um dia me disseste que eu resolvi-te
seguir que tu andarias sempre comigo.
Mas notei que durante as minhas maiores
aflições, havia na areia do caminho
da minha vida, apenas um par de pegadas.
Não entendo porque nas horas mais
difíceis de minha vida tu me deixaste.
O senhor me respondeu:
- Meu precioso filho, Eu te amo e
jamais te deixaria nos momentos
das suas provações e do teu sofrimento.
Quando viste na areia apenas um par de
pegadas, foi porque exatamente aí,
“Eu te carreguei nos braços.”
Não preciso dizer mais nada, fui carregado nos braços por esse mestre que chamo de Dr José...
Agradeço por estar fazendo parte desta corrente e poder
ajudar e ser ajudado.
Cláudio Turra Treviso
Passo Fundo. 20/03/2014