sábado, 22 de março de 2014


Até onde vai a fé?

Em uma sessão de Umbanda, na sexta feira, havia sido informado, no momento do passe, que passaria por um momento difícil. Naquele momento não compreendi o que iria acontecer, mas carinhosamente fui informado que as entidades estariam comigo e que tudo sairia bem, e que tomasse muita água. Confesso que passou mil coisas pela minha cabeça.
Notei, naquela semana, que estava saindo minha urina com sangue, em um tom avermelhado. Como já havia tido calculo renal, Imaginei que estava passando por mais um processo de expelir o calculo. Por duvida, resolvi fazer um exame para ver se o problema não era com os rins, paralisando, tinha notado a diminuição da quantidade de urina ao urinar mas não sentia dor.
No dia 18/02/2014 veio á constatação de que os rins estavam sem problemas o que me tranquilizou muito, mas realmente havia vestígios de hemoglobina (sangue).
No dia seguinte, numa sessão de cura que acontece todas as quartas feiras, onde ao final tratamos a nossa matéria. Por estarmos junto com o Dr. José (médico espiritual), não significa que somos imunes as coisa que temos que passar, assim como todas as pessoas que por vários motivos buscam a cura, vindo a esta casa.
Disse a ele que estava com uma ardência ao final de urinar, e ele, com a sua sabedoria, deu um sorriso e disse para beber muita água. e começou um tratamento.
A minha vontade era de curar rápido, e esta ardência não passou, isso já se passara uma semana, ao termino de outra sessão, tratei-me novamente e sempre mentalizando que obtivesse a sua ajuda. Era estranho, tudo aconteceu de forma diferente da ultima vez que tive o calculo e foi expelido naturalmente, as dores eram insuportáveis. Ia várias vezes no hospital para fazer soro com Buscopan, que era a única coisa que aliviava a dor, e no momento que a “pedra” saiu, meu Deus foi uma dor, ardência e parecia que estava sendo rasgado o canal da uretra, isso demorou em torno de mais ou menos umas 2 horas a base de Buscopan. Isso que que daquela vez apedra era menor que 0,2 milímetros. Mas agora estáva muito diferente e fiquei confuso, cheguei a duvidar que era calculo renal, não tinha tido uma dor se quer, trabalhei estes dias normalmente.
Na quarta do dia 12/03/2014, pedi novamente ao Dr. José que sentia a ardência e ele respondeu que eu deveria tomar mais água, porque em um dia tomava água e no próximo muito pouca água. De fato, um dia tomava 2 litros e no próximo relaxava tomando ás vezes 500 ML. Mas mesmo sem saber qual era o problema continuei me tratando com ele, varias foram as vezes que pensei em ir ao médico novamente, mas algo que não sei explicar me tranquilizava, e não sentia dor, por isso não fui.
Na seção do dia 19/03/2014, por motivo de trabalho, não pude ir ajudar mais cedo na sessão, mas sentia que precisava me tratar, chegue tarde, ao termino da sessão e carinhosamente fui atendido.
Continuava sem dor e tomando água, sempre pedido a ajuda do Dr. José, na manhã do dia 20/03/2014 fui aos pés e ao urinar senti uma coisa muito estranha e uma ardência muito forte, como se tivesse bola de ping pong cheia de agulhas, em um certo momento de tanta ardência segurei a urina, mas depois não consegui segurar mais, para minha surpresa saiu uma pedra tão grande que eu não acreditei que tivesse saído de mim.  Era impossível que esta pedra tivesse se mexido do rim passado pela bexiga e chegado uretra, sem ter sentido alguma dor, estamos falando de um calculo com aproximadamente 1 cm (foto abaixo).
Não tenho como explicar este fato, mas quem já teve calculo renal sabe a dor que sente apartir do momento que o calculo começa a se mexer no rim.
Questiono-me como pude não sentir nada?
É dificil acretitar em algo que não temos como mensurar, apalpar e ver.
Por isso não deixe de ter fé! Acredito que todos nós temos que passar por certas coisas, que por razões desconhecidas são necessarias para o nosso crescimento como seres humanos. Nada é a toa, por menor ou grade que seja o problema precisamos ter fé. Eu aprendi, pela maneira mais difícil, que temos duas formas de passar estas situações: a primeira de maneira descontralada e triste; a segunda com paciência e alegria. Ao fazer parte desta corrente os elos que não se quebraram, somos ajudados nos mometos de dificuldade, temos que entender e aceitar os nossos desafios e saber que estamos amparados. Como diz que é triste quando olharmos para trás e vemos nossas pegadas sendo levadas pelas ondas, mas, olha para frente e veja quanto ainda podemos caminhar!
 Hoje entendo o que diz a parábola pegadas na area:
Certa noite, sonhei que estava na praia
com o Senhor, e, através dos céus,
passaram cenas de minha vida.
Para cada ano que passava eram
deixadas dois pares de pegadas na areia,
um era o meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou
diante de nós olhei para trás e notei que,
muitas vezes no caminho de minha vida,
havia apenas um par de pegadas.
Notei também que isso só acontecia nos
momentos mais difíceis do meu viver,
isso aborreceu-me e perguntei
então ao Senhor:
- Senhor! Tu me deixaste… Por quê?
Se um dia me disseste que eu resolvi-te
seguir que tu andarias sempre comigo.
Mas notei que durante as minhas maiores
aflições, havia na areia do caminho
da minha vida, apenas um par de pegadas.
Não entendo porque nas horas mais
difíceis de minha vida tu me deixaste.
O senhor me respondeu:
- Meu precioso filho, Eu te amo e
jamais te deixaria nos momentos
das suas provações e do teu sofrimento.
Quando viste na areia apenas um par de
pegadas, foi porque exatamente aí,
“Eu te carreguei nos braços.”
Não preciso dizer mais nada, fui carregado nos braços por esse mestre que chamo de Dr José...
Agradeço por estar fazendo parte desta corrente e poder ajudar e ser ajudado.
Agradeço em especial o Dr. José, que sempre nós cuida mesmo que não possamos vê-lo no dia a dia.
Cláudio Turra Treviso

Passo Fundo. 20/03/2014

terça-feira, 4 de março de 2014

Responsabilidade!


Os valores que damos as situações e pessoas ao nosso redor, são proporcionais ao valor que nos damos. Aquele que desvaloriza situações e pessoas, não se dá possibilidades de amar. Nosso conteúdo interno se expressa através das situações vividas. O valor que damos as pequenas e grandes realizações, definem nossa felicidade pessoal. Se temos possibilidades reais de fazer algo bom para nós, porque nos tiramos o direito disso tão frequentemente? Porque medimos tanto o que a sociedade irá mensurar?
As imposições sociais nos impedem, muitas vezes, à felicidade. Fica claro que temos regras sociais, em todos os grupos humanos, que devem ser seguidas, porém, entre essas regras existe espaço suficiente para darmos o melhor de nós, por nós e por aqueles que amamos.

Fizemos uma camarinha! Durante dois finais de semana, algumas pessoas se deram o direito de fazerem por si, em momentos únicos, algo que lhes trará suficiente munição para viver, no minimo, de uma forma diferente diante das situações de vida que surgirão. Esses momentos são únicos, indivisíveis a cada um. Essas pessoas desejaram viver além da simplicidade de uma vida profana (aquilo que não é sagrado), optando por momentos onde o sagrado tomou formas distintas e se mostrou vivo para todos. Esses momentos são particulares e indizíveis. E para isso essas pessoas desejaram e se fizeram presentes em suas próprias vidas, não dando espaço para que as duvidas, articuladas por outras pessoas, as vezes queridas, mas desprovidas do bom senso, criaram. Eles fizeram por eles! E aquele que sabe se amar o suficiente, sabe amar ao outro com verdade e fundamento.

Por vezes, em nossas caminhadas nos damos direito a tantas situações e pessoas ruins, por conveniência ou pura ignorância. Porque então não nos dar o direito a algo tão poderoso em alguns momentos? Algumas pessoas me perguntam se, a partir desse momento, terão muitas "responsabilidades", e a minha resposta é sim! Responsabilidade com sua felicidade, com seu bem estar e daqueles que você ama. Responsabilidade com sua saúde, sua paz de espirito, responsabilidade com seu crescimento pessoal, emocional e espirital... Sim, muita responsabilidade nos damos a partir desse momento!

E tudo isso para que aqueles que frequentam os Templos Guerreiros da luz tenham a oportunidade de estar no melhor local, com as melhores pessoas, buscando o melhor para si e para sua família. Essas pessoas entram em sintonia com forças superiores, o sagrado, para em seguida deixar para todos os Guerreiros esse axé de luz, paz e prosperidade.

E você, que tipo de responsabilidade tem se dado? Em que situações tem se dado o direito de estar e viver? Com que vibração de pessoas tem casado sua frequência? Quantos momentos de crescimento você tem se tirado o direito? Ou você se ocupa com sua felicidade ou com o mal que esta ao se redor...

"Aquele que busca a luz, a encontra!"

Rigoberto Franceschi, Babalorixá Templo Guerreiros da Luz, Passo Fundo.